fobia
Fobia é diferente de medo! O medo é uma emoção comum e necessária ao organismo, pois faz parte de nossas emoções instintivas de sobrevivência, evitando danos a preservação da nossa espécie. No entanto a fobia é uma reação exagerada do medo, gerada pelo estímulo a um elemento fóbico, e faz parte do grupo de transtornos ansiosos.
O que caracteriza um quadro fóbico é a excessividade e a desproporcionalidade do sentimento de medo em relação a situação enfrentada. Como quando uma pessoa tem uma reação de pânico frente a um animal, como gato, aranha, ou mesmo a contextos, como altura, número de pessoas a sua volta, etc.
Por conta de questões emocionais, a pessoa reconhece o elemento fóbico (gatilho) e tem uma reação irracional e involuntária, que também é conhecida como reação de luta ou fuga, onde mesmo o indivíduo tendo consciência que o elemento fóbico não é tão perigoso, ela não consegue controlar.
É interessante perceber que a reação pode ocorrer mesmo antes do contato real, como o fato de simplesmente imaginar o contexto, ou de ver uma imagem sobre o elemento fóbico, ou até sentir fobia sem nem mesmo nunca ter lidado com a situação. Por exemplo: Uma pessoa ter fobia de avião, sem nunca ter voado antes. O quadro fóbico costuma trazer muito sofrimento e limitações. Pois a pessoa que sofre com o transtorno costuma evitar determinadas situações, ou mesmo suportar com certo grau de sofrimento.
A reação fóbica pode inclusive causar sintomas físicos como: Sudorese, taquicardia, desmaio, formigamento, falta de ar, tensão muscular e dor de barriga. É comum também quem sofre com alguma fobia, desenvolver um comportamento chamado catastrofização. Que é imaginar sempre o pior cenário em determinadas situações elementos do seu medo. Como imaginar que na sua vez o avião irá cair, ou que pode ter uma aranha venenosa em algum lugar próximo a ela.
Quando o grau de prejuízo na vida de uma pessoa é alto por conta do transtorno, é indicado o tratamento psicoterápico, afim de regular essa reação, e tornar essas situações mais toleráveis, devolvendo a liberdade ao indivíduo. Esse tratamento é feito geralmente entendendo as raízes ansiosas do comportamento, e muitas vezes utilizando técnicas de dessensibilização, que, em resumo, se caracteriza em diminuir gradativamente a sensibilidade do indivíduo ao elemento fóbico.